Sob a encenação de John Mowat, a Companhia Evoé Teatro criou este espetáculo que acompanha a celebração do bicentenário da independência do Brasil.
Criamos uma narrativa que dialoga com o período histórico que vai de 1807 a 1822, quando a família real atravessa o Atlântico para fugir de Napoleão e acaba por mudar a história do Brasil e de Portugal. O nosso espetáculo é um pretexto para que possamos rir e refletir sobre as figuras caricatas que, num período importante da história da península ibérica, estiveram à frente das grandes decisões do Império Colonial Português.
Um dos nossos objetivos consistem na criação de uma dramaturgia original de caráter cômico a respeito de um momento importante da História Mundial, tendo como foco narrativo as relações de poder e a vida privada e grotesca da família real.
Produzido ano de comemoração dos duzentos anos da independência do Brasil e dos vinte anos deatividade do Espaço Evoé, nada mais oportuno do que trazer o encenador inglês John Mowat: um mestre do teatro visual, reconhecido internacionalmente e com um vasto repertório de trabalhos realizados tanto em Portugal quanto no Brasil. Este espetáculo faz parte da estratégia de relançamento da Companhia Evoé Teatro, no qual temos como principal objetivo circular com as nossas criações em ambos os países, nos quais já temos temporadas devidamente programadas. Este casamento entre John Mowat e a Evoé é um passo que há muito tempo desejávamos, tendo em conta o perfil do elenco desta companhia, que é composta principalmente por atores luso-brasileiros formados na Evoé Escola de Actores, cuja especialização é o teatro físico que dialoga perfeitamente com o Visual Theater do encenador. Desta forma, através de uma equipa de criação composta por integrantes de Portugal, Brasil e Inglaterra, pretendemos apresentar o espetáculo em contexto lusófono como forma de divulgação do teatro português e em língua portuguesa.